Ascendi implementa data centers da Maxiglobal

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A Ascendi, entidade vocacionada para a prestação de serviços de cobrança de portagens e de operação e manutenção de infraestruturas rodoviárias, renovou a sua infraestrutura tecnológica com a implementação de dois novos data centers ModSecur engineered by Maxiglobal.

Numa óptica de constante melhoria dos processos e dos serviços prestados, renovou recentemente a sua infraestrutura em dois locais estratégicos da sua operação: no COM (Centro de Operação e Manutenção) de Aveiro e nas suas mais recentes instalações na Boavista, no Porto. Este novo espaço, com uma área bruta de 4.122 m2, tem o objectivo de permitir que “a circulação de informação atravesse todo o espaço, sem barreiras e com transparência”.

“Alguns dos data centers da Ascendi têm mais de 15 anos de operação ininterrupta, sem falhas. A direcção da Ascendi decidiu ser o momento certo para, preventivamente, iniciar uma reformulação dos data centers no sentido de manter esta ausência de falhas graves seguindo dois dos pilares da Ascendi: a inovação e a sustentabilidade”, refere Nuno Belgas, Gestor de Projectos da Ascendi.

Nesse seguimento, “a empresa decidiu renovar o seu data center interior no COM de Aveiro. A elevada disponibilidade, escalabilidade e altos níveis de segurança foram os requisitos principais para esta nova infraestrutura”.

No que concerne ao data center das instalações da Boavista, a Ascendi pretendia melhorar a infraestrutura existente, que apresentava “problemas de ineficiência na climatização, bem como de otimização de espaço”, refere Nuno Belgas, Gestor de Projetos na Ascendi.

No COM de Aveiro foi implementada uma infraestrutura de data center constituída por uma sala ModSecur IT Room com protecção contra fogo EI 90 minutos, água, poeiras, humidade, vandalismo, separada em duas zonas perfeitamente distintas, cumprindo a classificação máxima de confiabilidade de TIER4.

O data center implementado apresenta redundância mecânica e eléctrica em 2N, como é o caso dos sistemas de energia socorrida (UPS modulares), climatização e Gerador de alimentação eléctrica.

Ambas as salas dispõem de sistema de videovigilância e controlo de acessos, de modo a detectar e evitar tentativas de intrusão. “A segurança física é uma preocupação para a Ascendi, pelo que era obrigatório termos salas equipadas com as melhores ferramentas possíveis”, acrescenta Nuno Belgas.

O data center da Boavista foi reformulado de modo a corrigir problemas previamente detectados. Houve a necessidade de demolir as paredes entre os dois espaços existentes anteriormente e de reformular a entrada ao data center, criando uma ilha contentorizada de frio, com recursos a unidades de climatização InRow.

Esta alteração estrutural melhorou significativamente a climatização do espaço, criando redundância e disponibilidade, e reduzindo os custos de energia. “A crise energética que estamos a viver faz-nos procurar alternativas mais eficientes e mais optimizadas. Estamos muito satisfeitos com os níveis de consumo de energia dos dois data centers, pois já é notória a poupança nesta área. Não somos alheios à questão ambiental, pelo que ter data centers sustentáveis é uma mais-valia a todos os níveis”, refere Nuno Belgas.

Monitorização em tempo real

Os dois data centers encontram-se equipados com o ModSecur MMS, um software que permite gerir várias infraestruturas em simultâneo. Esta plataforma de monitorização integra inúmeros sistemas instalados, tais como videovigilância, detecção de intrusão, detecção e extinção de incêndios, sensores ambientais, entre outros.

“Os nossos data centers armazenam dados valiosos para a nossa actividade, pelo que saber o que se passa em tempo real em cada uma das instalações permite-nos mitigar eventuais riscos que poderiam colocar em causa o nosso normal funcionamento”, refere Nuno Belgas.

Com a renovação dos data centers “criámos redundância em alguns sistemas que antes não tinham qualquer redundância em caso de falha. Obtivemos também uma redução significativa do consumo de energia pela utilização de equipamentos mais recentes e com melhor desempenho energético e pela contentorização do espaço refrigerado”, conclui Nuno Belgas.

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